matemática simbólica
pensar a vida
para mim
é uma conta simples
na ponta do lápis
o que me espera
nos meus rascunhos
o que aspiro
às vezes debito
outras (a)credito
no derradeiro suspiro
o saldo é igual a zero
(assim espero)
respiro profundo
ascendo a cabeça
miro desejos
considero percevejos
e a minha seta
projeta uma linha incerta
em diversos horizontes
são corações, mentes
lentes e oscilações
castelos, cometas
planetas e constelações
na órbita do meu astro
o tempo é a regra
a régua o espaço
o movimento, allegro
nos giros da lua
descubro reflexos
de um certo descompasso
acerto o passo
e vejo
que nessa conta
o mundo não cabe no pensamento
se o menos é mais
divido para multiplicar
subtraio-me para somar
sonhar
somar
só
mar
Um comentário:
Que poema legal! Belo raciocínio lógico!
papapapapapapapapapa (aplausos)
Abraço Brou!
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