doze do dez
o imbróglio brotou da terra
tomou pelos pés e pela perna
o mercador de corações
o Dia era da Criança
e o homem sábio mirou aquela
a pequena mensageira da sua vela:
semear um balão premiado
no momento do encontro
os corações coloridos
voariam daquelas mãozinhas
para um deles selar destino
chegado o instante
o coração desprendeu-se e subiu
atracou-se ao poste
fincou propósito
e lançou encanto:
chave de terra, fenda de céu
yin atraente, yang fulgurante
estrela de ene pontas
pintai o poente, dourai o nascente
ipsis imbróglios litteris!
daí por diante
o enlace vislumbrou-se no horizonte
a chuva se fez com sol
e o arco-íris fixou um elo
entre o azul e o amarelo
(publicado originalmente na coluna VERSEJAR, do Jornal Diário de Araguari, no dia 14/03/10)
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