na cabeça do tempo eu plantei um Ipê amarelo... Olha o vento que brinca de dandar. Ele vem pra levar as andorinhas e quem sabe a canção pra uma janela... saciar o ipê que se formou e roubar suas flores amarelas.
comecemos pela sinceridade transpirar é preciso autenticidades dissimuladas desculpas esfarrapadas varais de memórias estendidos coração atento ouvido biônico ligado olhos de lince alertas milimagens por agoras mãos à obra (p r e e n c h e r l a c u n a s) (s u s p e n d e r c o l u n a s) — no fundo, no fundo, todo mundo é um gatinho assustado no cantinho da parede — ação! uma voz uma vez sediar a fome fomentar a sede o som em riste eu mesmo, lesmo em tupy cismo eternidades arrisco uma tecla lítera digital aquário sonoro, transitório arquivo vivo — verbivocovisual — pé-d’água encapsulado em armazen de mins andar líquido caducando-me em pedra renascendo de hálitos e vivências lapidar-me para a oferta até que a busca nos separe e encontre-me num parto num pacto sem testemunha entre o som e o silêncio sou intenso sério e profundo
filósofo de poucas palavras, fazendo da poesia uma sintética e particular maneira de escrever filosofia. sujeito de parcos recursos, convertendo melodias numa estética estratégia
de produzir música. desse modo seguimos à beira do abismo numa aventura híbrida e cotidiana de vivenciar o ideal de homem grego, sem exagero, porém com os devidos desregramentos que uma vida de paixão impõe: malhar o pensamento, molhar a palavra e o paladar, perseguir a arte, cuidar de si e da pólis, tudo em uma única existência de anoitecimento do tempo. em consequência disso, fundamos o EMCANTAR em 1996, adotando desde então o nome artístico de Marco Aurélio Querubim. desde 2004, estamos na co-fundação e consolidação do Fórum Permanente de Cultura de Araguari-MG. a condição que ora nos projeta para este Vagamento é o buraco sem fundo da fome nossa de cada dia. avante Corélio!
2 comentários:
"E o Ipê chorou flores amarelas...Estavam muito próximos, um do coração do outro" Quando Florescem os Ipês
Obrigada pelo presente
Centopéia
na cabeça do tempo eu plantei um Ipê amarelo... Olha o vento que brinca de dandar. Ele vem pra levar as andorinhas e quem sabe a canção pra uma janela... saciar o ipê que se formou e roubar suas flores amarelas.
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