sábado, 11 de julho de 2009

Costela da Terra
Duas Histórias e um Poema que virou Canção


Mitologia Grega

"Gaia era a deusa Terra, como elemento primordial e latente de uma potencialidade geradora quase absurda. Hesíodo sugere que ela tenha gerado Urano (Céu) com o desejo de se unir a alguém semelhante a si mesma em natureza. Sendo Urano capaz de prever o futuro, temeu o poder de filhos tão grandes e poderosos e, tão logo nasciam, os encerrava novamente no útero de Gaia. Ela, que gemia com dores atrozes sem poder parir, chamou seus filhos Titãs e pediu auxílio para libertar os irmãos e se vingar do pai. Somente Cronos aceitou. Gaia então tirou do peito o aço e fez a foice dentada. Colocou-a na mão de Cronos e os escondeu, para que, quando viesse Urano durante a noite em busca de amor, não percebesse sua presença. Ao descer, Urano, para se unir mais uma vez com a esposa, foi surpreendido por Cronos, que atacou-o e ceifou do pai o pênis, separando assim o Céu e a Terra. Cronos lançou os testículos de Urano ao mar. Salpicos sanguíneos respingaram e branca espuma da imortal carne ejaculava-se. A todos recebeu-os a Terra, gerando os Gigantes, as Eríneas, Afrodite (Vênus) e as Ninfas dentre outras divindades. " (imagem: O nascimento de Vênus, de William-Adolphe Bouguereau)


Hesíodo (Teogonia - A origem dos deuses)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gaia_(mitologia)


Ciência

"Bem no início da formação do Sistema Solar, há 4,6 bilhões de anos, a Terra- bebê, ainda uma massa de metais e rochas derretidos, foi abalroada por um planeta do tamanho de Marte. A colisão foi tão violenta que arrancou uma quantidade enorme de matéria da Terra.
Parte dessa matéria entrou em órbita e, aos poucos, agregou-se em uma massa esférica: a Lua é feita das entranhas da Terra. Difícil não pensar nas linhas de Gênesis 2, 22: 'Da costela que tirara do homem, Deus modelou uma mulher'. Pares diferentes, mas sempre pares."


Marcelo Gleiser (Folha de SP, Mais!, 23/7)
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=39371
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Poesia

Ao lado, atualização do poema publicado originalmente neste blog, em 19 de maio de 2009, com o título LUNA.

Na tarde deste sábado, o poema virou canção, teve parte do conteúdo alterado e o título substituído por Costela da Terra.

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